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segunda-feira, 24 de março de 2014

SER PROFESSOR É COISA SÉRIA.

Há alguns anos trabalhando como educadora do MORESCO – Movimento de Reforço Escolar, foi possível observar as dificuldades dos professores da rede pública e também da rede privada com o ensino de seus alunos, na parte didática e também na escrita do próprio professor. Presenciei vários erros dos professores em livro, caderno e agenda escolar nesse período, que me deixaram preocupada com a situação dos nossos alunos. Claro que todos correm o risco de errar, mas, é inadmissível que um professor ensine errado ou deixe passar os erros dos alunos sem ajuda-los a aprender o certo. Com diversas pesquisas, entrevistas e experiências vividas, pude afirmar que o professor precisa estudar mais e se colocar mais interessado com a profissão importantíssima que escolheu, pois é com ela que ele forma cidadãos conscientes, participativos e com clareza de opiniões. Nossos professores precisam entender que, a arte de ensinar é uma tarefa difícil demais para que alguém se envolva nela por comodismo, falta de algo melhor, ou porque é preciso auferir ganhos. O que podemos ver são pessoas irresponsáveis passando o tempo dentro de uma sala de aula sem nenhum comprometimento, esquecendo que educar é coisa séria. Sabemos sim da situação precária da Educação, salários baixos, falta de material na rede pública, má conservação da escola, mas, nada justifica tal falta de interesse com as crianças que confiam no professor, como conhecedor das palavras. No meio dos absurdos coletados existem materiais de instituição privada também, então não podemos rotular as instituições públicas, dizendo que essas coisas acontecem somente lá. O professor precisa ter consciência de que seu papel é de facilitador de aprendizagem, procurando compreender que o aluno necessita da sinalização de seus erros para que possam tornar-se cidadãos cultos, com escrita correta. Vamos observar erros cometidos por alguns alunos de instituições diferentes, na qual os professores colocam sinal de certo e rubricam sem a menor preocupação em suas correções. Figura 1: Observem que o professor só se preocupou com as contas que não foram resolvidas, deixando passar o modo com que o aluno copiou seu exercício, com palavras todas juntas sem espaçamento correto. .
Figura 2: Correção feita com inúmeros erros ortográficos que não foram corrigidos, o aluno escreveu palavras que não existem e mesmo assim com o símbolo de certo.
Figura 3: O professor coloca sua rubrica sinalizando que o exercício foi visto, mas, não corrigido. Isso mostra bem, o pouco caso com a educação.
Figura 4: O professor fez a correção da palavra nariguda e colocou certo na palavra “coloRRido” e certo na última palavra. O que será que está escrito?
Figura 5: A professora conseguiu identificar a falta de acento, aceitando o animal chamado “TURARÃO”.
Figura 6: Não é possível perceber qual a finalidade do exercício, palavras incorretas repetidamente, frisando bem que a palavra se escreve “dznas” e “enidades”.
Figura 7: Texto com erros gritantes, não houve comentário com a aluna, não houve correção e foi visto pela professora.
Segundo os estudos de Luckesi “o erro não é fonte de castigo, mas suporte para o crescimento.” (2002). É dessa forma que o professor precisa observar com melindre o erro dos alunos, para que possa ajuda-los em sua dificuldade, tendo cuidado e atenção nas correções. O educador deve ter um controle dos erros que a criança está cometendo e dar outro tipo de exercício para corrigir isso. É preciso reforçar a escrita correta de alguma forma, fazer uma mediação para o aluno perceber o certo e o errado, pois nos erros das figuras acima, o aluno assimila aquelas palavras incorretas como certas e isso forma adultos falando e escrevendo errado. É preciso mais cuidado e dedicação, ao escolher essa profissão tão nobre e sublime que é ser PROFESSOR. SILVIA CARLA NUNES DE JESUS scarlanunesj@hotmail.com

domingo, 23 de março de 2014

Usuários de crack sofrem dificuldade de aprendizagem

Uma das consequências do uso de crack por mulheres grávidas é que, ao nascerem, as crianças já encontram desvantagem em relação aos filhos de mães não usuárias. Dificuldade de aprendizado, por exemplo, é uma delas. Estudos apontaram que quando há uso “pesado” de drogas por parte das mães, estas ficam bem menos dispostas a brincar ou estimular seus filhos em decorrência de constante instabilidade emocional e sabemos que a criança precisa de estímulos para seu desenvolvimento. “Filhos de dependentes químicos apresentam risco aumentado para transtornos psiquiátricos, desenvolvimento de problemas físico-emocionais e dificuldades escolares".(psicóloga Ana Paula Alves) Este empobrecimento cognitivo em geral causa dificuldades em conceitos abstratos, exigindo que estas crianças recebam explicações concretas e instruções específicas para conseguir acompanhar o andamento das aulas. Cabe à educação adaptar-se, já que esta é uma realidade nas escolas. Quando chega no corpo, o crack age em uma parte do cérebro chamada área tegmental ventral (VTA).
Lá, a droga interfere com um neuro-transmissor químico do cérebro chamado dopamina, que está envolvido nas respostas do corpo ao prazer. A dopamina é liberada por células do sistema nervoso durante atividades prazerosas, como comer ou fazer sexo. Assim que é liberada, a dopamina viaja através das lacunas existentes entre as células nervosas, fazendo uma sinapse, e se liga a um receptor em uma célula nervosa vizinha (também chamada neurônio). Isso envia um sinal àquela célula nervosa, que produz um sentimento bom. Em condições normais, assim que a dopamina envia esse sinal, ela é reabsorvida pelo neurônio que a liberou. Essa reabsorção acontece com a ajuda de uma proteína chamada transportador de dopamina. O crack interrompe esse ciclo. Ele se liga ao transportador de dopamina, impedindo o processo normal de reabsorção. Depois de liberada na sinapse, a dopamina continua estimulando o receptor, criando um sentimento permanente de empolgação ou euforia no usuário. Como o crack é inalado na forma de fumaça, ele chega ao cérebro muito mais rápido que a cocaína em pó. Ele pode chegar ao cérebro e criar um barato em 10 a 15 segundos, enquanto a cocaína em pó inalada leva de 10 a 15 minutos para surtir o mesmo efeito. O barato do crack pode durar de 5 a 15 minutos.