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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015


Obesidade infantil!



O que é Obesidade infantil?

        A obesidade infantil ocorre quando uma criança está acima do peso normal para sua idade e altura. De acordo com o IBGE, atualmente uma em cada três crianças no Brasil está pesando mais do que deveria.
        Os quilos extras podem causar complicações para as crianças até a sua vida adulta, mesmo que a obesidade sera revertida nesse tempo. Doenças como diabetes, hipertensão e colesterol alto são algumas consequências da obesidade infantil não tratada. A doença também pode levar a baixa autoestima e depressão.

        Causas

        Diversos fatores podem causar obesidade infantil. Entre as mais comuns estão fatores genéticos, má alimentação, sedentarismo ou uma combinação desses fatores. Além disso, a obesidade em crianças também pode ser decorrente de alguma condição médica, como doenças hormonais ou uso de medicamentos a base de corticoides.
       Apesar de ser uma doença com influência genética, nem todos os pais e mães com obesidade também terão filhos com o problema, assim como pais e mães dentro do peso podem gerar filhos com obesidade. Isso porque a obesidade infantil também tem ligação com os hábitos alimentares da criança e da família, bem como a realização de atividades físicas.
        Dessa forma, a alimentação da criança a quantidade de exercício que ela pratica são fatores determinantes para o aparecimento da obesidade infantil, ainda que exista histórico familiar do problema. Fica atento a esses hábitos pode ajudar a prevenir a doença pela vida toda.
Fatores de risco
Alguns fatores podem aumentar o risco de obesidade em crianças e adolescentes. Veja:
  • Dieta desequilibrada, rica em fast foods, alimentos industrializados e congelados, refrigerantes, doces e frituras
  • Sedentarismo, uma vez que a atividade física ajuda a queimar as calorias ingeridas
  • Histórico familiar de obesidade, uma vez que a doença tem influência genética e os maus hábitos alimentares podem ser ensinados de pai para filho
  • Fatores psicológicos, como estresse ou tédio, podem fazer as crianças comerem mais do que o normal.

Diagnóstico de Obesidade infantil

Para saber se uma criança está acima do peso ou com obesidade, é necessário fazer a conta do IMC (índice de massa corporal). Para adultos, normalmente as medidas são específicas: IMC entre 18,5 e 25 é normal, enquanto acima de 25 já representa sobrepeso e além de 30 já é obesidade. Porém, para crianças, essas faixas não se aplicam, e podem inclusive causar a falsa ilusão de que a criança está saudável, quando na verdade ela pode já estar com obesidade infantil.
As faixas de IMC para as crianças mudam de acordo com a idade e o sexo, e para orientar os médicos existem tabelas da Organização Mundial da Saúde (OMS) para fazer esse cálculo. Saiba como fazer o passo a passo calcular o IMC de seu filho.
No entanto, o IMC não considera fatores como a quantidade de massa muscular (magra) e a estrutura física da criança, uma vez que o crescimento pode variar muito de uma para outra. Dessa forma, o médico ou médica pode avaliar outros tópicos para determinar se o peso da criança está afetando sua saúde. Confira:
  • História familiar de obesidade e problemas de saúde relacionados com o peso, como diabetes
  • Hábitos alimentares da criança
  • Nível de atividade física que a criança faz
  • Outras condições de saúde que a criança pode ter
O médico ou médica pode solicitar exames de sangue:
  • Colesterol total e frações
  • Glicemia de jejum
  • Exames de sangue para verificar se desequilíbrios hormonais

 tratamento e cuidados

Tratamento de Obesidade infantil

O tratamento da obesidade é complexo e multidisciplinar. Não existe nenhum tratamento farmacológico em longo prazo que não envolva mudança de estilo de vida.
Há várias opções de tratamento para a obesidade infantil e o sobrepeso. Quanto maior o grau de excesso de peso, maior a gravidade da doença. As crianças devem ser abordadas individualmente e conforme a idade, uma vez que cada uma pode apresentar diferentes fatores que aumentam seu risco para obesidade.
Para as crianças e adolescentes que estão acima do peso ou com obesidade leve, sem risco de desenvolver outras doenças, pode ser recomendada apenas a manutenção. A explicação: o crescimento da criança pode fazer com que ela entre numa faixa de IMC saudável, sem necessariamente precisar emagrecer.
Já para crianças com obesidade instalada e risco de desenvolver outras doenças, a perda de peso é recomenda. O emagrecimento deve ser lento e constante, e os métodos são os mesmos adotados para adultos – ou seja, comer uma dieta saudável e praticar exercícios. O sucesso depende em grande parte de seu compromisso de ajudar seu filho ou filha a fazer essas mudanças.

Alimentação saudável

Os pais são os que compram a comida, cozinhar os alimentos e decidir onde o alimento é ingerido. Mesmo pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença na saúde do seu filho:
  • Invista nas frutas, legumes e vegetais
  • Prefiro alimentos integrais aos refinados
  • Evite alimentos como biscoitos, bolachas e refeições prontas. Elas são ricas em açúcar, sódio e gorduras – tudo o que sua filha ou filho não pode comer em exagero
  • Limite o consumo de bebidas adoçadas, incluindo os sucos industrializados. Essas bebidas são muito calóricas e oferecem poucos ou nenhum nutriente
  • Reduza o número de vezes em que a família vai comer fora, especialmente em restaurantes de fast-food. Muitas das opções do menu são ricas em gordura e calorias
  • Sirva porções adequadas, uma vez que as crianças comer bem menos do que os adultos. Se sua filha ou filho não conseguiu comer todo o prato, não o force a terminar

Pratica de atividade física

Além de queimar calorias, os exercícios físicos também ajudam a fortalecer os ossos e músculos das crianças, melhoram seu humor e ajudam no sono. Outro fator importante é que o incentivo à atividade física na infância pode fazer com que a criança mantenha esses hábitos no futuro, evitando a obesidade ao longo da vida.
Crianças devem fazer pelo menos um tipo de atividade física todos os dias, seja ela programa (academia, esportes ou aulas de dança, por exemplo) ou não programada (brincadeiras, como pega-pega, esconde-esconde e usar os brinquedos de um parque).




http://www.grzero.com.br/obesidade-infantil-causas-tratamento/
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/obesidade-infantil


sábado, 7 de novembro de 2015



         É um distúrbio de fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras e pela má pronunciação, seja omitindo, acrescentando, trocando ou distorcendo os fonemas.
          A criança portadora dessa alteração troca as palavras por outras similares na pronúncia como, por exemplo: “omei” no lugar de tomei; “balata” ao invés de barata; “Atelântico” em substituição a Atlântico; “biito” para significar bonito; “tebisão” trocado por televisão; “tota-tola” em substituição a coca-cola… etc.

Tipos de dislalia:
1. Evolutiva: considerada como normal até por volta dos quatro anos de idade e geralmente se corrige por si mesma.
2. Funcional: em que ocorre a substituição ou eliminação das letras durante a fala.
3. Audiógena: ocorre em pessoas com deficiência auditiva.
4. Orgânica: decorrente de alterações físicas ou cerebrais.
          Até os quatro anos, o erro em pronunciar as palavras é considerado normal, mas, após essa idade, continuar falando mal pode acarretar sérios problemas, inclusive na escrita. Uma opção é fazer o trabalho preventivo à alfabetização, evitando dificuldades escolares. Possivelmente ocorra a estimulação do distúrbio caso a criança use chupeta, mame mamadeira ou chupe dedo por tempo prolongado, causando flacidez muscular e postura indevida da língua.
          Os adultos que convivem com a criança não devem achar graça ou dizer que essa fala errada da criança é “bonitinha”, nem ridicularizá-la por isso porque assim podem estar reforçando o problema ou criando sentimentos de inferioridade na criança. Devem, também, evitar os diminutivos e uma forma infantil de falar com a criança. O melhor é falar com ela numa linguagem adequada à sua idade, mas de modo correto, articulando bem os fonemas. Elogie-a quando ela falar certo, mas não a critique quando falar errado.

          O tratamento da dislalia, conforme a natureza do caso pode caber ao otorrinolaringologista, ao fonoaudiólogo ou ao psicopedagogo ou mais frequentemente a uma equipe multiprofissional. 

                                       O mais famoso personagem de Maurício de Sousa, 
                                      o Cebolinha, conhecido por trocar a letra “R” por “L”, 
tem discalculia.


https://pt.wikipedia.org/wiki/Dislalia
http://neuropsicopedagogiaemfoco.blogspot.com.br/2011/08/cursos-ou-livros-sobre-o-metodo-fonico.html
http://www.apoiopsicopedagogico.com/orientacoes-aos-pais/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Dislalia
DOCKERELL, Julie. Crianças com dificuldades de aprendizagem: uma abordagem cognitiva. Ed. ARTEMED, 2000.
LESLIE, P.; FERREIRA, Befi; LOPES, Débora M.; LIMONGI, Suelly Cecília Olivam. Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Roca, 2004. 

quinta-feira, 5 de novembro de 2015



          A discalculia é um problema causado por má formação neurológica que se manifesta como uma dificuldade no aprendizado dos números como: operações matemáticas; dificuldade em entender os conceitos e a aplicação da matemática; seguir sequências; classificar números…. Essa dificuldade de aprendizagem não é causada por deficiência mental, má escolarização, déficits visuais ou auditivos, e não tem nenhuma ligação com níveis de QI e inteligência.
         A matemática é uma ferramenta essencial em nossas vidas, por isso a importância de diagnosticar a discalculia nos primeiros anos de vida. Quando não reconhecido a tempo, pode dificultar o desenvolvimento da criança, resultando no medo, comportamentos inadequados, agressividade, apatia e até o desinteresse.

Existem diversos tipos de discalculia
· Discalculia léxica: dificuldade na leitura de símbolos matemáticos;
· Discalculia verbal: dificuldades em nomear quantidades matemáticas, números, termos e símbolos;
·  Discalculia gráfica: dificuldade na escrita de símbolos matemáticos;
·  Discalculia operacional: dificuldade na execução de operações e cálculos numéricos;
·  Discalculia practognóstica: dificuldade na enumeração, manipulação e comparação de objetos reais ou em imagens;
· Discalculia ideognóstica: dificuldades nas operações mentais e no entendimento de conceitos matemáticos.
         Para o professor diagnosticar a discalculia em seu aluno, é fundamental observar a trajetória da aprendizagem dele. Ficar atento se, com frequência, os símbolos são escritos incorretamente, se há incapacidade em operar com quantidades numéricas, se não reconhece os sinais das operações. Dificuldade na leitura dos números e em mentalizar as contas também são sinais da dislexia. É importante que o professor realize atividades específicas, sem isolá-lo do restante da turma. É regressivo ao tratamento de discalculia ressaltar as dificuldades, diferenciando o aluno dos demais colegas; mostrar-se impaciente, interromper ou tentar adivinhar o que a criança quer dizer; corrigir o aluno frequentemente diante da turma; ignorá-lo; forçá-lo a fazer as lições quando nervoso por não ter conseguido. Uma dica é propor jogos em sala e usar situações concretas nos problemas matemáticos.



https://pt.wikipedia.org/wiki/Discalculia
Ramon COSENZA, Leonor GUERRA, Neurociência e Educação; Artmed, 2011
Garcia, J. (2000). Manual de deificuldades de aprendizagem - linguagem, leitura, escrita e matemática. Porto Alegre: Artmed.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

          


          O Lúdico precisa ser visto pelos professores como uma ferramenta fundamental no desenvolvimento cognitivo e social. Devemos levar em conta o brincar como uma atividade natural, espontânea e necessária para a criança, sendo assim, uma peça importantíssima na sua formação. 
          Os jogos precisam ser trabalhados também na sala de aula, não deixando apenas para os momentos da educação física e o recreio.
          Volpato (2002) coloca que o jogo deve ser visto como “possibilidade de ser mediador de aprendizagens e propulsor de desenvolvimento no ensino formal” (p. 87), mas quando “[...] a atividade se torna utilitária e se subordina como meio a um fim, perde o atrativo e o caráter de jogo” (p. 87). A partir do momento que a criança é obrigada a realizar um jogo, sem nenhum interesse ou motivação, o jogo perde toda a sua característica e acaba tornando-se mais uma atividade “chata” de sala de aula.
          O lúdico precisa ser vinculado ao estudar para beneficiar a construção do sujeito, por esse motivo vou passar algumas dicas de atividades:

1-    TABULEIRO GRAMATICAL:
Objetivo: Fixar conteúdo gramatical e ortográfico, regras, trabalho em grupo, verbalização, rapidez, atenção e coordenação motora.
Material: Tabuleiro confeccionado pelo professor com uma roleta com o alfabeto e fichas pequenas coloridas.
Desenvolvimento: O Professor organiza a turma sentada em circulo, coloca o tabuleiro no centro, cada criança escolhe uma cor de fichas e joga o dado. O número mais alto inicia o jogo.
O primeiro jogador escolhe no tabuleiro sobre o que vai falar, nome de pessoa, animal entre outros. Em seguida roda a roleta para ver em que letra vai parar o ponteiro. Marca-se o tempo para que o aluno da vez diga uma palavra com a letra sorteada e sobre o tema que escolheu.
DICA: De acordo com a turma e o conteúdo que pode ser explorado o professor pode pedir para classificarem aquela palavra, quantidade de letras, escrever no quadro as palavras e estudarem para criar um estudo de palavras, sinônimos, antônimos e outras classes gramaticais.

2-    DESCOBERTA MATEMÁTICA:
Objetivo: Trabalhar com conteúdo de Milhar, centena, dezena, unidade, antecessor, sucessor, maior, menor, concentração, percepção, atenção, trabalho em equipe.
Material: Caixinhas de fósforo encapadas ou pintadas, colocando em cada caixa uma letra U(unidade), D(dezena), C(centena), U(unidade), fichinhas com número de 0 ao 9 e cartas com instruções para descobrir qual número foi escondido na caixinha.
DICA: Dependendo da turma que está trabalhando, acrescente milhão, bilhão e etc.




quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Estudar não é só na escola.

Para que fazer dever em casa


        Aquele exercício que o professor dá para seus alunos fazerem em casa é, sim, uma importante ferramenta de aprendizagem, capaz de dar ao educador instrumentos para medir a evolução de cada um deles ao longo do ano e também amplia os conceitos apresentados, ajuda na autonomia e responsabilidade, além de fazer um elo entre pais-professores-escola-aluno.
         É nessa hora que o aluno retorna na matéria, se prepara para o conteúdo futuro e para as avaliações, melhora o pensamento crítico e provoca a independência de estudar sem está em sala de aula.
          Uma análise realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira com base nos resultados do Sistema Nacional de Educação Básica mostra que 43,2% dos estudantes que apresentaram os piores resultados não têm rotina de estudos fora da escola.
         Hoje sabemos que a correria do dia-a-dia dos pais acaba deixando de lado o momento que os envolve com a escola de seu filho, tendo pouco tempo para observar os deveres de perto. 
        Além dos cadernos e boletins, os pais devem estar envolvidos com a vida escolar dos filhos desde o começo. Olhar o material escolar todos os dias, não deixar para ir à escola somente quando aparece um problema, perguntar sempre como foi o dia de aula, o que os filhos aprenderam e se passaram por alguma dificuldade, são algumas das questões iniciais para estabelecer o vínculo com as crianças sobre o assunto. “Não é para conversar na base da pressão, mas com amizade e afeto”.
Estabeleça uma rotina, a criança deve perceber que é muito mais proveitoso estudar um pouco por dia do que deixar para estudar na última hora, na véspera de uma prova.
Quando os pais não acompanham e valorizam o aprendizado, colocam a escola em xeque. Se os pais não se importam com o que a criança aprende, eles desvalorizam a escola.




Bibliografia
CARVALHO, M. E. P. & BURITY, M. H. Dever de casa: visões de mães e professoras.
XXVIII Reunião Anual da Anped, Caxambu/MG, out. 2005. Disponível na Internet:
< http://www.anped.org.br/28/textos/gt14/gt141575int.rtf > acesso: [24/05/2008]
FACCIO, Liane & GUIMARÃES, Arthur. Viva a lição de casa.Revista Nova Escola. Ano XVII nº 162 . São Paulo: Edit. Abril, maio de 2003.
PELLEGRINI, Denise. Oba, lição de casa! Revista Nova Escola. São Paulo: Editora Abril, maio de 1999.
PINTO, Deca.4 tarefas do professor. Revista Nova Escola. Ano XXIII nº 210. São Paulo: Editora Abril, março de 2008.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015



Nomofobia: o vício em celular agora é uma doença.
          Você é daqueles que não conseguem desgrudar do celular nem por um minuto do dia e também da noite? Dorme com o celular no mesmo cômodo da casa, dizendo que alguém possa ligar?  Está sempre ligado nas redes sociais onde quer que esteja? Saiba que você pode estar sofrendo de nomofobia, termo criado na Inglaterra para designar as pessoas compulsivas por esse tipo de conexão.
A palavra é uma abreviação de “no mobile phobia” que, literalmente, significa o medo de ficar sem celular.
          A nossa sociedade está sempre em constantes transformações tecnológicas, as quais é imperativo nos adaptarmos de maneira positiva a estas continuas mudanças. Quando esta adaptação acontece de maneira precária, inadequada ou ineficiente, surgem nos indivíduos diversos problemas de ordem física, emocional, comportamental e psicossocial. Com a internet não é diferente.
          A internet facilita muito a nossa vida diária. Podemos fazer muitas coisas através desta ferramenta fantástica, mas como tudo na vida apresenta os dois lados da moeda, dependendo do uso que fazemos de tudo, o advento da internet também trouxe consigo uma gama de desafios e consequências que a revolução tecnológica implementou, inclusive enfermidades para as pessoas que não a usam de uma maneira consciente.

Desculpas mais utilizadas pelo viciados
► Vou dar só uma olhadinha rápida no meu facebook - isso faz com que fique uma hora no mínimo olhando a mesma coisa.
►  Vou baixar um joguinho só pra distrair. Só que esse jogo faz ele se prender a tela do seu celular nos horários mais absurdos, como hora que acorda, hora do almoço, hora do bate papo com a família, hora de dormir e com isso ele já se viciou naquele jogo que se tornou uma obrigação. Tem que salvar o personagem no horário certo, hora de atacar o adversário, obter bônus e muito mais.
► A pessoa começa a ficar irritada se o aparelho perde sinal ou mesmo fora de área, assim ele não consegue ver o whatsapp, o facebook, Instagram, twitter, seus jogos e nem receber ou fazer ligação e mensagens.

► Sentir necessidade de olhar seus e-mails mais de uma vez no dia, mesmo não sendo uma obrigação profissional.


A CURA
         O remédio ideal contra o vício em celular é se livrar dele de uma vez, mas a psicóloga Luciana Ruffo, do NPPI (Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática) da PUC, ressalta que é muito difícil fazer isso. A dica então é combatê-lo aos poucos com determinação. Para começar, não procrastine dizendo que vai dar uma olhada de cinco minutos nas redes e depois partir para as obrigações: faça tudo o que tiver de fazer e só então, quando estiver livre, pegue o aparelho.
Caso não consiga fazer isso sozinho – porque a tarefa é realmente complicada – o viciado pode procurar ajuda profissional. A própria PUC trabalha com isso, basta acessar o site do NPPI ou enviar um e-mail para nppi@pucsp.br.

Cerca de 58% dos brasileiros admitem entrar em pânico se ficarem sem o aparelho

         Agora que já temos esse estudo comprovado, vamos acordar e nos conscientizar que todo vicio é prejudicial. Causam problemas no trabalho, nos estudos no relacionamento com amigos, na vida conjugal e na saúde.
        Para se curar é preciso determinação, força de vontade, responsabilidade e força.
                                                                                                        
                                                                                                         Silvia Carla Nunes
                                                                                                         Pedagoga/Psicopedagoga





http://www.tecmundo.com.br/saude/21930-nomofobia-o-vicio-em-celular-agora-e-uma-doenca.htm
http://www.rhconnect.com.br/portal/oito-passos-para-acabar-com-o-vicio-de-mexer-em-celular-o-tempo-todo
http://odia.ig.com.br/portal/cienciaesaude/v%C3%ADcio-em-celular-atrapalha-vida-familiar-e-profissional-1.528918

terça-feira, 29 de setembro de 2015


        A dislexia é um transtorno neurobiológico do desenvolvimento que envolve dificuldades no aprendizado da leitura, se caracteriza pela dificuldade de decodificar o estimulo escrito ou o simbolo gráfico. 
        É um transtorno genético e hereditário da linguagem que compromete a capacidade de aprender a ler e escrever com correção e fluência e de compreender um texto. Em diferentes graus, os portadores desse defeito congênito não conseguem estabelecer a memória fonêmica, isto é, associar os fonemas às letras, por esse motivo é mais fácil de se  identificada em crianças na fase escolar, justamente pelos indícios que caracterizam o problema.
A doença é um transtorno hereditário, por conta de alguma alteração cromossômica e por isso explica casos na mesma família. Um dos motivos que podem relacionar a doença é a produção excessiva de testosterona pela mãe no decorrer da gestação                                                                   Silvia Carla Nunes
                                               Pedagoga/Psicopedagoga

Alguns sintomas que devemos observar:

Na Primeira Infância:

1 - atraso no desenvolvimento motor desde a fase do engatinhar, sentar e andar;
2 - atraso ou deficiência na aquisição da fala, desde o balbucio á pronúncia de palavras;
3 - parece difícil para essa criança entender o que está ouvindo;
4 - distúrbios do sono;
5 - enurese noturna;
6 - suscetibilidade à alergias e à infecções;
7 - tendência à hiper ou a hipo-atividade motora;
8 - chora muito e parece inquieta ou agitada com muita freqüência;
9 - dificuldades para aprender a andar de triciclo;
10 - dificuldades de adaptação nos primeiros anos escolares.


       
A Partir dos Sete Anos de Idade:

1 - pode ser extremamente lento ao fazer seus deveres:
2 - ao contrário, seus deveres podem ser feitos rapidamente e com muitos erros;
3 - copia com letra bonita, mas tem pobre compreensão do texto ou não lê o que escreve; 
4 - a fluência em leitura é inadequada para a idade; 
5 - inventa, acrescenta ou omite palavras ao ler e ao escrever;
6 - só faz leitura silenciosa; 
7 - ao contrário, só entende o que lê, quando lê em voz alta para poder ouvir o som da palavra; 
8 - sua letra pode ser mal grafada e, até, ininteligível; pode borrar ou ligar as palavras entre si;
9 - pode omitir, acrescentar, trocar ou inverter a ordem e direção de letras e sílabas;
10 - esquece aquilo que aprendera muito bem, em poucas horas, dias ou semanas;
11 - é mais fácil, ou só é capaz de bem transmitir o que sabe através de exames orais;
12 - ao contrário, pode ser mais fácil escrever o que sabe do que falar aquilo que sabe; 
13 - tem grande imaginação e criatividade;
14 - desliga-se facilmente, entrando "no mundo da lua";
15 - tem dor de barriga na hora de ir para a escola e pode ter febre alta em dias de prova; 
16 - porque se liga em tudo, não consegue concentrar a atenção em um só estímulo;
17 - baixa auto-imagem e auto-estima; não gosta de ir para a escola;
18 - esquiva-se de ler, especialmente em voz alta;
19 - perde-se facilmente no espaço e no tempo; sempre perde e esquece seus pertences;
20 - tem mudanças bruscas de humor;
21 - é impulsivo e interrompe os demais para falar; 
22 - não consegue falar se outra pessoa estiver falando ao mesmo tempo em que ele fala; 
23 - é muito tímido e desligado; sob pressão, pode falar o oposto do que desejaria;
24 - tem dificuldades visuais, embora um exame não revele problemas com seus olhos;
25 - embora alguns sejam atletas, outros mal conseguem chutar, jogar ou apanhar uma bola;
26 - confunde direita-esquerda, em cima-em baixo; na frente-atrás;
27 - é comum apresentar lateralidade cruzada; muitos são canhestros e outros ambidestros;
28 - dificuldade para ler as horas, para sequências como dia, mês e estação do ano; 
29 - dificuldade em aritmética básica e/ou em matemática mais avançada;
30 - depende do uso dos dedos para contar, de truques e objetos para calcular;
31 - sabe contar, mas tem dificuldades em contar objetos e lidar com dinheiro;
32 - é capaz de cálculos aritméticos, mas não resolve problemas matemáticos ou algébricos;
33 - embora resolva cálculo algébrico mentalmente, não elabora cálculo aritmético;
34 - tem excelente memória de longo prazo, lembrando experiências, filmes, lugares e faces;
35 - boa memória longa, mas pobre memória imediata, curta e de médio prazo;
36 - pode ter pobre memória visual, mas excelente memória e acuidade auditivas;
37 - pensa através de imagem e sentimento, não com o som de palavras;
38 - é extremamente desordenado, seus cadernos e livros são borrados e amassados; 
39 - não tem atraso e dificuldades suficientes para que seja percebido e ajudado na escola;
40 - pode estar sempre brincando, tentando ser aceito nem que seja como "palhaço" ;
41 - frustra-se facilmente com a escola, com a leitura, com a matemática, com a escrita;
42 - tem pré-disposição à alergias e à doenças infecciosas;
43 - tolerância muito alta ou muito baixa à dor;
44 - forte senso de justiça;
45 - muito sensível e emocional, busca sempre a perfeição que lhe é difícil atingir;
46 - dificuldades para andar de bicicleta, para abotoar, para amarrar o cordão dos sapatos;
47 - manter o equilíbrio e exercícios físicos são extremamente difíceis para muitos disléxicos;
48 - com muito barulho, o disléxico se sente confuso, desliga e age como se estivesse distraído;
49 - sua escrita pode ser extremamente lenta, laboriosa, ilegível, sem domínio do espaço na página;
50 - cerca de 80% dos disléxicos têm dificuldades em soletração e em leitura.







http://www.saudemedicina.com/dislexia-sintomas-tratamento-tem-cura/
http://www.bengalalegal.com/dislexia
http://gnt.globo.com/maes-e-filhos/materias/dislexia-em-criancas-saiba-o-que-e-e-como-identificar-os-sintomas.htm