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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

          


          O Lúdico precisa ser visto pelos professores como uma ferramenta fundamental no desenvolvimento cognitivo e social. Devemos levar em conta o brincar como uma atividade natural, espontânea e necessária para a criança, sendo assim, uma peça importantíssima na sua formação. 
          Os jogos precisam ser trabalhados também na sala de aula, não deixando apenas para os momentos da educação física e o recreio.
          Volpato (2002) coloca que o jogo deve ser visto como “possibilidade de ser mediador de aprendizagens e propulsor de desenvolvimento no ensino formal” (p. 87), mas quando “[...] a atividade se torna utilitária e se subordina como meio a um fim, perde o atrativo e o caráter de jogo” (p. 87). A partir do momento que a criança é obrigada a realizar um jogo, sem nenhum interesse ou motivação, o jogo perde toda a sua característica e acaba tornando-se mais uma atividade “chata” de sala de aula.
          O lúdico precisa ser vinculado ao estudar para beneficiar a construção do sujeito, por esse motivo vou passar algumas dicas de atividades:

1-    TABULEIRO GRAMATICAL:
Objetivo: Fixar conteúdo gramatical e ortográfico, regras, trabalho em grupo, verbalização, rapidez, atenção e coordenação motora.
Material: Tabuleiro confeccionado pelo professor com uma roleta com o alfabeto e fichas pequenas coloridas.
Desenvolvimento: O Professor organiza a turma sentada em circulo, coloca o tabuleiro no centro, cada criança escolhe uma cor de fichas e joga o dado. O número mais alto inicia o jogo.
O primeiro jogador escolhe no tabuleiro sobre o que vai falar, nome de pessoa, animal entre outros. Em seguida roda a roleta para ver em que letra vai parar o ponteiro. Marca-se o tempo para que o aluno da vez diga uma palavra com a letra sorteada e sobre o tema que escolheu.
DICA: De acordo com a turma e o conteúdo que pode ser explorado o professor pode pedir para classificarem aquela palavra, quantidade de letras, escrever no quadro as palavras e estudarem para criar um estudo de palavras, sinônimos, antônimos e outras classes gramaticais.

2-    DESCOBERTA MATEMÁTICA:
Objetivo: Trabalhar com conteúdo de Milhar, centena, dezena, unidade, antecessor, sucessor, maior, menor, concentração, percepção, atenção, trabalho em equipe.
Material: Caixinhas de fósforo encapadas ou pintadas, colocando em cada caixa uma letra U(unidade), D(dezena), C(centena), U(unidade), fichinhas com número de 0 ao 9 e cartas com instruções para descobrir qual número foi escondido na caixinha.
DICA: Dependendo da turma que está trabalhando, acrescente milhão, bilhão e etc.




quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Estudar não é só na escola.

Para que fazer dever em casa


        Aquele exercício que o professor dá para seus alunos fazerem em casa é, sim, uma importante ferramenta de aprendizagem, capaz de dar ao educador instrumentos para medir a evolução de cada um deles ao longo do ano e também amplia os conceitos apresentados, ajuda na autonomia e responsabilidade, além de fazer um elo entre pais-professores-escola-aluno.
         É nessa hora que o aluno retorna na matéria, se prepara para o conteúdo futuro e para as avaliações, melhora o pensamento crítico e provoca a independência de estudar sem está em sala de aula.
          Uma análise realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira com base nos resultados do Sistema Nacional de Educação Básica mostra que 43,2% dos estudantes que apresentaram os piores resultados não têm rotina de estudos fora da escola.
         Hoje sabemos que a correria do dia-a-dia dos pais acaba deixando de lado o momento que os envolve com a escola de seu filho, tendo pouco tempo para observar os deveres de perto. 
        Além dos cadernos e boletins, os pais devem estar envolvidos com a vida escolar dos filhos desde o começo. Olhar o material escolar todos os dias, não deixar para ir à escola somente quando aparece um problema, perguntar sempre como foi o dia de aula, o que os filhos aprenderam e se passaram por alguma dificuldade, são algumas das questões iniciais para estabelecer o vínculo com as crianças sobre o assunto. “Não é para conversar na base da pressão, mas com amizade e afeto”.
Estabeleça uma rotina, a criança deve perceber que é muito mais proveitoso estudar um pouco por dia do que deixar para estudar na última hora, na véspera de uma prova.
Quando os pais não acompanham e valorizam o aprendizado, colocam a escola em xeque. Se os pais não se importam com o que a criança aprende, eles desvalorizam a escola.




Bibliografia
CARVALHO, M. E. P. & BURITY, M. H. Dever de casa: visões de mães e professoras.
XXVIII Reunião Anual da Anped, Caxambu/MG, out. 2005. Disponível na Internet:
< http://www.anped.org.br/28/textos/gt14/gt141575int.rtf > acesso: [24/05/2008]
FACCIO, Liane & GUIMARÃES, Arthur. Viva a lição de casa.Revista Nova Escola. Ano XVII nº 162 . São Paulo: Edit. Abril, maio de 2003.
PELLEGRINI, Denise. Oba, lição de casa! Revista Nova Escola. São Paulo: Editora Abril, maio de 1999.
PINTO, Deca.4 tarefas do professor. Revista Nova Escola. Ano XXIII nº 210. São Paulo: Editora Abril, março de 2008.