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sábado, 7 de novembro de 2015



         É um distúrbio de fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras e pela má pronunciação, seja omitindo, acrescentando, trocando ou distorcendo os fonemas.
          A criança portadora dessa alteração troca as palavras por outras similares na pronúncia como, por exemplo: “omei” no lugar de tomei; “balata” ao invés de barata; “Atelântico” em substituição a Atlântico; “biito” para significar bonito; “tebisão” trocado por televisão; “tota-tola” em substituição a coca-cola… etc.

Tipos de dislalia:
1. Evolutiva: considerada como normal até por volta dos quatro anos de idade e geralmente se corrige por si mesma.
2. Funcional: em que ocorre a substituição ou eliminação das letras durante a fala.
3. Audiógena: ocorre em pessoas com deficiência auditiva.
4. Orgânica: decorrente de alterações físicas ou cerebrais.
          Até os quatro anos, o erro em pronunciar as palavras é considerado normal, mas, após essa idade, continuar falando mal pode acarretar sérios problemas, inclusive na escrita. Uma opção é fazer o trabalho preventivo à alfabetização, evitando dificuldades escolares. Possivelmente ocorra a estimulação do distúrbio caso a criança use chupeta, mame mamadeira ou chupe dedo por tempo prolongado, causando flacidez muscular e postura indevida da língua.
          Os adultos que convivem com a criança não devem achar graça ou dizer que essa fala errada da criança é “bonitinha”, nem ridicularizá-la por isso porque assim podem estar reforçando o problema ou criando sentimentos de inferioridade na criança. Devem, também, evitar os diminutivos e uma forma infantil de falar com a criança. O melhor é falar com ela numa linguagem adequada à sua idade, mas de modo correto, articulando bem os fonemas. Elogie-a quando ela falar certo, mas não a critique quando falar errado.

          O tratamento da dislalia, conforme a natureza do caso pode caber ao otorrinolaringologista, ao fonoaudiólogo ou ao psicopedagogo ou mais frequentemente a uma equipe multiprofissional. 

                                       O mais famoso personagem de Maurício de Sousa, 
                                      o Cebolinha, conhecido por trocar a letra “R” por “L”, 
tem discalculia.


https://pt.wikipedia.org/wiki/Dislalia
http://neuropsicopedagogiaemfoco.blogspot.com.br/2011/08/cursos-ou-livros-sobre-o-metodo-fonico.html
http://www.apoiopsicopedagogico.com/orientacoes-aos-pais/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Dislalia
DOCKERELL, Julie. Crianças com dificuldades de aprendizagem: uma abordagem cognitiva. Ed. ARTEMED, 2000.
LESLIE, P.; FERREIRA, Befi; LOPES, Débora M.; LIMONGI, Suelly Cecília Olivam. Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Roca, 2004. 

quinta-feira, 5 de novembro de 2015



          A discalculia é um problema causado por má formação neurológica que se manifesta como uma dificuldade no aprendizado dos números como: operações matemáticas; dificuldade em entender os conceitos e a aplicação da matemática; seguir sequências; classificar números…. Essa dificuldade de aprendizagem não é causada por deficiência mental, má escolarização, déficits visuais ou auditivos, e não tem nenhuma ligação com níveis de QI e inteligência.
         A matemática é uma ferramenta essencial em nossas vidas, por isso a importância de diagnosticar a discalculia nos primeiros anos de vida. Quando não reconhecido a tempo, pode dificultar o desenvolvimento da criança, resultando no medo, comportamentos inadequados, agressividade, apatia e até o desinteresse.

Existem diversos tipos de discalculia
· Discalculia léxica: dificuldade na leitura de símbolos matemáticos;
· Discalculia verbal: dificuldades em nomear quantidades matemáticas, números, termos e símbolos;
·  Discalculia gráfica: dificuldade na escrita de símbolos matemáticos;
·  Discalculia operacional: dificuldade na execução de operações e cálculos numéricos;
·  Discalculia practognóstica: dificuldade na enumeração, manipulação e comparação de objetos reais ou em imagens;
· Discalculia ideognóstica: dificuldades nas operações mentais e no entendimento de conceitos matemáticos.
         Para o professor diagnosticar a discalculia em seu aluno, é fundamental observar a trajetória da aprendizagem dele. Ficar atento se, com frequência, os símbolos são escritos incorretamente, se há incapacidade em operar com quantidades numéricas, se não reconhece os sinais das operações. Dificuldade na leitura dos números e em mentalizar as contas também são sinais da dislexia. É importante que o professor realize atividades específicas, sem isolá-lo do restante da turma. É regressivo ao tratamento de discalculia ressaltar as dificuldades, diferenciando o aluno dos demais colegas; mostrar-se impaciente, interromper ou tentar adivinhar o que a criança quer dizer; corrigir o aluno frequentemente diante da turma; ignorá-lo; forçá-lo a fazer as lições quando nervoso por não ter conseguido. Uma dica é propor jogos em sala e usar situações concretas nos problemas matemáticos.



https://pt.wikipedia.org/wiki/Discalculia
Ramon COSENZA, Leonor GUERRA, Neurociência e Educação; Artmed, 2011
Garcia, J. (2000). Manual de deificuldades de aprendizagem - linguagem, leitura, escrita e matemática. Porto Alegre: Artmed.